Rotina de acolhidas: Acolhimento na Educação Infantil

Preparamos uma rotina completa de acolhidas para Educação Infantil

Abaixo algumas questões importantes sobre o momento da acolhida. Confira:

É preciso considerar todos os aspectos do período de adaptação e todas as suas variáveis, para que ele não seja feito de forma espontaneísta ou sem reflexão.Traçar um roteiro de como se dará a chegada dos alunos (novos ou não) nos primeiros dias, pensar em tempos, espaços, materiais e atribuições de cada profissional da escola são aspectos fundamentais para garantir a qualidade da adaptação.

É importante que a escola planeje atividades adequadas para esse período, não se distanciando do que o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam criadas falsas expectativas. “[…] um bom planejamento do período de acolhimento garante um processo mais tranquilo para as crianças, suas famílias, os educadores e todos os demais que acompanham essa fase tão importante na vida da criança […]” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

Rotina de acolhidas para sala de aula

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Como podem conferir, no quadro são diversas atividades para serem usadas como forma de acolhimento na educação infantil: Roda de leitura com gibis, caminhão do nome próprio, caixinha do bom dia da primeira letra, árvore dos sonhos com desenhos. Todas elas estão descritas com todos detalhes e ao lado contém o objetivo de cada uma.

Dica: Clique sobre a imagem para ampliá-la e imprimir.

Algumas considerações que devem ser feitas a respeito do choro, silêncio e outras manifestações:

“O choro sempre está presente na nossa vida, sobretudo nos momentos em que não conseguimos expressar apenas em palavras ou gestos o que sentimos, mesmo quando somos adultos ou idosos. Muitas vezes no cotidiano, quando “engolimos” o choro nos sentimos muito mal e depois o choro chega sem controle” (MARANHÃO & FIGUEIREDO, Revista Avisa Lá).

O choro é uma expressão humana e na infância ele costuma ser mais constante, pois os sentimentos muitas vezes não conseguem ser explicitados com a linguagem oral. No período de adaptação, precisamos ter um olhar atento para o choro ou quaisquer manifestações de angústia, pensando em intervenções diferenciadas para cada “tipo” de choro e para cada criança que chora, usando estratégias diferenciadas até que o choro cesse. Além de oferecer diferentes propostas de atividades, o professor também pode envolver o aluno, aconchegando-o, solicitando seu auxílio na organização de materiais, ou para ajudar os colegas. Outras estratégias podem ser a mudança de espaço por um momento, a intervenção de outros adultos ou deixar que a criança leve para a escola algum objeto de apego. A colaboração da família é essencial, compartilhando com a escola os costumes da criança a fim de que os educadores possam pensar em procedimentos para que a criança pare de chorar.

Mesmo com crianças maiores e com jovens e adultos precisamos ter um olhar para o choro e angústia, estabelecendo um diálogo com o aluno e tentando ajudá-lo em suas necessidades imediatas.

Assim como o choro, outras manifestações de desagrado podem surgir: não alimentar-se, não ir ao banheiro, não conversar, entre outras. Todas elas necessitam de intervenções pontuais para que sejam sanadas. A escuta atenta aos alunos, além da participação da família é fundamental para decidir o que pode ser feito.