O melhor método para a alfabetização é um discussão antiga entre os especialistas no assunto e também entre os pais quando vão escolher um escola para seus filhos começaram a ler as primeiras palavras e frases. No caso brasileiro, com os elevados índices de analfabetismo e os graves problemas estruturais na rede pública de ensino, especialistas debatem qual seria o melhor método para revolucionar, ou pelo menos, melhorar a educação brasileira. Ao longo das décadas, houve uma mudança da forma de pensar a educação, que passou de ser vista da perspectiva de como o aluno aprende e não como o professor ensina.
São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destaca um aspecto no aprendizado. Desde o método fônico, adotado na maioria dos países do mundo, que faz associação entre as letras e sons, passando pelo método da linguagem total, que não utiliza cartilhas, e o alfabético, que trabalha com o soletramento, todos contribuem, de uma forma ou de outra, para o processo de alfabetização.
Qual é o melhor método?
Neste artigo, você vai conhecer os métodos de alfabetização mais utilizados, como funcionam, quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles, além da orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa, adotados pelo governo federal.
A proposta deste artigo não é apontar o melhor método de alfabetização, até porque os educadores e especialistas não têm um consenso sobre o tema. Pretendemos apenas mostrar as características de cada método para que os pais conheçam mais profundamente o método que está sendo aplicado na educação de seus filhos.
• Método Sintético
O método sintético estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito, através do aprendizado por letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra.
Os métodos sintéticos podem ser divididos em três tipos: o alfabético, o fônico e o silábico. No alfabético, o estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as sílabas juntando as consoantes com as vogais, para, depois, formar as palavras que constroem o texto.
No fônico, também conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba formada. Já no silábico, ou silabação, o estudante aprende primeiro as sílabas para formar as palavras.
Por este método, a aprendizagem é feita primeiro através de uma leitura mecânica do texto, através da decifração das palavras, vindo posteriormente a sua leitura com compreensão.
Neste método, as cartilhas são utilizadas para orientar os alunos e professores no aprendizado, apresentando um fonema e seu grafema correspondente por vez, evitando confusões auditivas e visuais.
Como este aprendizado é feito de forma mecânica, através da repetição, o método sintético é tido pelos críticos como mais cansativo e enfadonho para as crianças, pois é baseado apenas na repetição e é fora da realidade da criança, que não cria nada, apenas age sem autonomia.
• Método Analítico
O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato global e audiovisual. Partindo deste princípio, os seguidores do método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem para depois dividi-las em partes menores. Por exemplo, a criança parte da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as sílabas.
Este método pode ser divido em palavração, setenciação ou global. Na palavração, como o próprio nome diz, parte-se da palavra. Primeiro, existe o contato com os vocábulos em uma sequência que engloba todos os sons da língua e, depois da aquisição de um certo número de palavras, inicia-se a formação das frases.
Na setenciação, a unidade inicial do aprendizado é a frase, que é depois dividida em palavras, de onde são extraídos os elementos mais simples: as sílabas. Já no global, também conhecido como conto e estória, o método é composto por várias unidades de leitura que têm começo, meio e fim, sendo ligadas por frases com sentido para formar um enredo de interesse da criança. Os críticos deste método dizem que a criança não aprende a ler, apenas decora.
• Método Alfabético
Um dos mais antigos sistemas de alfabetização, o método alfabético, também conhecido como soletração, tem como princípio de que a leitura parte da decoração oral das letras do alfabeto, depois, todas as suas combinações silábicas e, em seguida, as palavras. A partir daí, a criança começa a ler sentenças curtas e vai evoluindo até conhecer histórias.
Por este processo, a criança vai soletrando as sílabas até decodificar a palavra. Por exemplo, a palavra casa soletra-se assim c, a, ca, s, a, sa, casa. O método Alfabético permite a utilização de cartilhas.
As principais críticas a este método estão relacionadas à repetição dos exercícios, o que o tornaria tedioso para as crianças, além de não respeitar os conhecimentos adquiridos pelos alunos antes de eles ingressarem na escola.
O método alfabético, apesar de não ser o indicado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, ainda é muito utilizado em diversas cidades do interior do Nordeste e Norte do país, já que é mais simples de ser aplicado por professores leigos, através da repetição das Cartas de ABC, e na alfabetização doméstica.
• Método Fônico
O método fônico consiste no aprendizado através da associação entre fonemas e grafemas, ou seja, sons e letras. Esse método de ensino permite primeiro descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio de sua língua, através de textos produzidos especificamente para este fim.
O método é baseado no ensino do código alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações entre sons e letras devem ser feitas através do planejamento de atividades lúdicas para levar as crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento.
O método fônico nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético. Primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais. Depois são ensinadas as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais complexas. Cada letra é aprendida como um fonema que, juntamente com outro, forma sílabas e palavras. São ensinadas primeiro as sílabas mais simples e depois as mais complexas.
Visando aproximar os alunos de algum significado é que foram criadas variações do método fônico. O que difere uma modalidade da outra é a maneira de apresentar os sons: seja a partir de uma palavra significativa, de uma palavra vinculada à imagem e som, de um personagem associado a um fonema, de uma onomatopéia ou de uma história para dar sentido à apresentação dos fonemas. Um exemplo deste método é o professor que escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido, o aluno pode apresentar outras palavras com esta letra.
Os especialistas dizem que este método alfabetiza crianças, em média, no período de quatro a seis meses. Este é o método mais recomendado nas diretrizes curriculares dos países desenvolvidos que utilizam a linguagem alfabética.
A maior crítica a este método é que não serve para trabalhar com as muitas exceções da língua portuguesa. Por exemplo, como explicar que cassa e caça têm a mesma pronúncia e se escrevem de maneira diferente?
A velha cartilha Caminho Suave
Centro de Referência em Educação Mário Covas
Uma das primeiras capas da cartilha
A grande maioria dos brasileiros alfabetizados até os anos de 1970 e início dos 80 teve na cartilha Caminho Suave o seu primeiro passo para o aprendizado das letras. Com mais de 40 milhões de exemplares vendidos desde a sua criação, a cartilha idealizada pela educadora Branca Alves de Lima, que morreu em 2001, aos 90 anos, teve um grande sucesso devido à simplicidade de sua técnica.
Na tentativa de facilitar a memorização das letras, vogais e consoantes, e depois das sílabas para aprender a formar as palavras, a então professora Branca, no final da década de 40, criou uma série de desenhos que continham a inicial das palavras: o “A” no corpo da abelha, o “F” no cabo da faca, o “G”, no corpo do gato.
Por causa da facilidade no aprendizado por meio desta técnica, rapidamente a cartilha tornou-se o principal aliado na alfabetização brasileira até o início dos anos 80, quando o construtivismo começou a tomar forma. Em 1995, o Ministério da Educação retirou a cartilha do seu catálogo de livros. Apesar disto, estima-se que ainda são vendidas 10 mil cartilhas por ano no Brasil.
Os parâmetros nacionais e o método construtivista
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, também conhecido como PCN´s, são uma espécie de manual para as escolas sobre como deveria ser a orientação para o ensino, de acordo com o Ministério da Educação. Criado em 1998, este documento tem como função orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
Os PCNs propõem um currículo baseado no domínio das competências básicas e que esteja em consonância com os diversos contextos de vida dos alunos. “Mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar símbolos, estar formado para a vida, num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis contradições, significa saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas de qualquer natureza, participar socialmente, de forma prática e solidária, ser capaz de elaborar críticas ou propostas e, especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado”, diz o documento.
Os PCN´s foram estabelecidos a partir de uma série de encontros, reuniões e de discussão realizados por especialistas e educadores de todo o país, de acordo com as diretrizes gerais estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases. Segundo o MEC, estes documentos foram feitos para ajudar o professor na execução de seu trabalho, servindo de estímulo e apoio à reflexão sobre a sua prática diária, ao planejamento das aulas e, sobretudo, ao desenvolvimento do currículo da escola, formando jovens brasileiros para enfrentar a vida adulta com mais segurança.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem a linha construtivista como método de alfabetização. Surgida na década de 80, a partir de estudiosas da área como Ana Teberowsky e Emília Ferreiro, esta linha defende que a escola deve valorizar o conhecimento que a criança tem antes de ingressar no estabelecimento. A sua ênfase é na leitura e na língua escrita.
Os construtivistas são contra a elaboração de um material único para ser aplicado a todas as crianças, como as cartilhas, e rejeitam a prioridade do processo fônico. Por este método, as escolas, durante o processo de alfabetização, devem utilizar textos que estejam próximos do universo da criança.
Os defensores do método fônico culpam o construtivismo, base dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pelos problemas de alfabetização no Brasil. Segundo os críticos, a concepção construtivista, em muitos casos, ignora que os estudantes de classe baixa, vindos de famílias menos letradas, trazem de casa uma bagagem cultural muito pequena, dificultando a sua adaptação a este método.
Por Christianne Visvanathan
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Gutierrez, Francisco. Linguagem Total – Uma pedagogia nos meios de comunicação. São Paulo: Summus Editorial, 1994.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita : formação de professores em curso. Rio de Janeiro:Escola de Professores, 1995.
SMOLKA, A.L. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo:Cortez, 1988.
SOARES, M.B. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1988.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo:Martins Fontes, 1989.
RUSSO, M.F.VIAN, Maria I. Alfabetização: um processo em construção. São Paulo: Saraiva, 1996.
FONTE: http://pessoas.hsw.uol.com.br/metodo-de-alfabetizacao.htm
Na minha opinião o melhor método é aquele que proporciona a aprendizagem, agora a mudanças de métodos deveria ser de livre escolha como estratégia para alunos com algum tipo de problema de aprendizagem.
trabalho em uma escola que adota o sistema de projetos, tenho duas turmas de alfabetização 1º e 2° ano, utilizamos o metodo construtivista, como o tema do projeto assim como os qustionamentos são elaborados pelos alunos , creio que o contexto é bem significativo para essas crianças o que torna a aprendizagem prazerosa e significativa o que torna a alfabetização um sucesso. abraços.
Metodo construtivista para transformar nos filhos em analfabetos funcionais…
A aprendizagem não tem a finalidade de ser prazerosa, mas sim eficiente. Claro, se além de eficiente for prazerosa, melhor ainda. Mas o fato é que com os métodos tradicionais de ensino, com muita repetição, decoreba, ditados e essas coisas "chatas", os alunos aprendiam a ler e escrever em média com cinco ou seis anos. Agora com esses métodos construtivistas, que tem que ser tudo "prazeroso", que tem que "respeitar" os saberes anteriores dos alunos; os alunos chegam no quinto ano sem saber ler e escrever, e quando avançam nas séries não conseguem interpretar um texto básico.
Oi? Construtivismo é exatamente o oposto disso. Forma integralmente as crianças, ensina as palavras e seu valor, e não apenas ba be bi bo bu (que os analfabetos funcionais sabem muito bem)
construtivismo não é um método e sim uma proposta pedagógica.
Não existe método construtivista, Emilia Ferreiro que implantou o construtivismo se baseou na TEORIA de Jean Piaget para escrever sobre construtivismo.
temos que levar sempre em conta nossa realidade de trabalho, metodos, existem inumeros…mas alguns tornam-se quase q impossíveis dependendo da realidade com a qual se tem contato….o melhor metodo é sempre aquele que faz com nossos alunos apredam de maneira prazerosa e significativa idependendo de sistemas…nao podemos fechar os olhos e querer que eles aprendam se suas realidades nao condizem com aquilo q queremos aplicar….ensinar é refletir a cada momento….é conhecer e saber olhar para cada educando….
Na minha opiniao, a aprendizagem se da, de acordo com a criatividade, pois, acho interessante usar tanto o metodo tradicional quanto o metodo contrutivista, acredito que juntos da pra fazer um trabalho legal e significativo, nao prejudicando nenhum aluno.
Concordo! Um método não deve derrubar o outro, mas somar-se.
Bom, o construtivismo não é um método é um conceito, uma concepção. Então nele não há receita pronta, o professor precisa pensar, pesquisar, estudar muito e por fim no momento do ensino deve levar seus alunos a pensar e construir seu conhecimento. Por isso é tão difícil, dá trabalho!! É preciso compreender como o aluno aprende e aproveitar cada oportunidade para levá-lo a entender o mundo que o cerca e levá-lo pelo caminho do conhecimento. No construtivismo não há respostas de questionários prontas p/ serem decoradas, não há cópias e cópias etc. O grande problema que vejo é que nem todos conseguiram captar a mensagem do construtivismo e o confunde com método e acaba por misturá-lo com a educação tradicional, não que ela seja ruim, mas ela teve seu tempo que já passou. Estamos no século 21, a escola precisa acompanhar a evolução da informação. Se ontem usávamos a máquina de escrever e hoje usamos computador e internet, porque temos que alfabetizar as crianças com metodologias do século passado?
Pois é, acontece que a realidade não é bem essa quando se entra na sala de aula. A forma com que é abordado o construtivismo, até da certo, só que demora. Trabalho em uma escola de ensino fundamental do Estado de SP, e o que vejo é que as crianças começam a desenvolver a leitura e a escrita no 4º ano. Os que aprendem antes, de alguma forma tiveram um acompanhamento em casa, e na maioria das vezes no método tradicional como muitos deles nos relatam. Concordo que temos que evoluir, mas temos que entender que tudo nessa vida se aprende por partes. Primeiro a gente apresenta um texto pra depois explicar as letras? como a criança vai construir algo que ela desconhece? É necessário existir um misto dos dois e pra isso teria o professor que se dividir em 30, porque quando você faz a proposta e a criança não sabe ou não entende ela também se desinteressa.
Gostei do seu comentário! Parabéns!
disse tudo também gostei do seu comentário!!!
Gostei de seu comentário…..estou vivendo um momento muito difícil com minha filha. Ela ingressou este ano em uma escola particular tem 5 anos e vai fazer 6…..e ja nas primeiras semanas, a professora me chamou para uma conversa e me questionou o fato de que minha filha ainda não conhece o alfabeto. Procurei a pedagoga da escolinha anterior e ela me disse que não tinha como filha saber…..A escola envia exercício já pedindo para minha escrever as palavras……achei estranho, porque acho que antes de solicitar a escrita de uma criança , primeiramente teríamos ensiná-las. Nunca ensinei minha filha o alfabeto, mas sempre que posso a incentivo presenteando-a com livros, pois entendo que é na escola o inicio do aprendizado, mas pelo visto agora vou ter de contratar uma professora particular, pois ao meu ver a metodologia empregada na escola de minha filha é muito complexa para a idade dela.
Nossa vc me ajudou muito com essa explicaçao. Estou com 1º ano e carrego essa duvida comigo ,mas agora tenho certeza que estou no caminho certo!
ADRIA LOPES. Olha essa sua ideia em dizer que: "O grande problema que vejo é que nem todos conseguiram captar a mensagem do construtivismo" essa ideia é velha é o mesmo que dizer que em São Paulo temos 252 mil professores BURROS que não compreenderam o construtivismo. faça-me um favor! Conta outra essa piada é velha!
Concordo com o primeiro "anônimo" … e estou re-alfabetizando minha filha! Ela está no 3º ano e foi mal alfabetizada no 1º ano. Descobri com muita tristeza que ela não sabia pronunciar o pla, o vla, fla … não sabia onde colocar a língua para pronunciar e por isso escrevia errado … minha irmã mais velha, professora aposentada, aprova o método tradicional, e me ensinou como proceder com minha filha. Ela vai mal em Português por causa da escrita.
É por isso que, a França abandonou o construtivismo retornando ao método tradicional.
Sou alfabetizadora e a metodologia que da escola é tradicional, usando através da palavração como ponta pé inicial no processo de alfabetização. Mas, como em todo método existe a sua excessão, é onde entra nosso espírito educador e buscamos meios e outros métodos para aqueles que não alcançam "o objetivo" (nota) para passar de série. Pois me desculpem, não acredito na aprovação automática.
Estou nessa uns anos e ainda busco novos horizontes para melhorar e promover o letramento.
Confio no método que parte da letra, depois para a sílaba, em seguida a palavra para a construção de um texto, pois como muitos falaram nos comentários, como se escreve o que nunca foi ensinado?
Estou em busca de novos conhecimentos, caso alguém tenha algum e que queira partilhar experiências,deixo meu e-mail.
[email protected]
olá
Tenho um filho pequeno que vou colocar na escola e quero passar bem longe de escolas que adotam métodos construtivistas.
Escolas que adotam o construtivismo formam analfabetos funcionais, simples assim.
Adorei as informações do blogger,me ajudaram a tirar algumas duvidas,afinal,alfabetizar é dificil!
Acredito que um educador alfabetizador, competente e comprometido estará sempre um busca de um método eficaz e condizente com a realidade de seus alunos e não necessariamente seja apenas um.
A única coisa que sei é que quando os professores usavam os métodos chatos, enfadonhos, cansativos, no fim do ano a maioria esmagadora sabia ler e escrever. Até mesmo muitas dessas pessoas que criticam o método hoje foram e muito beneficiadas por ele. E agora, ou seja, desde 1995, há quase 20 anos em que batemos cabeça com esse "bendito construtivismo", tenho visto cada vez mais pessoas analfabetas funcionais. Então, penso que tem algo muito estranho. Se o problema é do professor que não se adapta ao construtivismo ou se é a falta de capacidade de uma criança aprender assim, já que não tem apoio dos pais… Abolimos o construtivismo como vêm fazendo os paises de primeiro mundo, esses que nos ranques sobre educação aparecem anos luz na nossa frente. Infelizmente vejo pessoas defendendo métodos ou conceitos falidos, porque são apaixonados por eles, mesmo vendo que a longo prazo não tem dado certo. Nem com a professora leiga do nordeste e nem com a de doutorado, afinal quando se julga o indice de educação, jamais disseram que as de estado rico, estavam tão melhores assim. Acho que é de cada um por a mão na consciência e mudar; Aproveitamos que nosso povo tem pouco conhecimento e continuamos dando murro em ponta de faca. Se os pais soubessem, ou se interessassem em saber o que é feito com seus filhos, com esse conceito frajuto, tal de DEconstrutivismo, já estaríamos longe dessa porcaria que o PSDB, implantou no Brasil e o PT, não fez a mínima questão de se livrar. Mas eu tenho esperanças, porque vejo que vários professores ao longo de suas carreiras tem abertos seus olhos e resolvido ensinar de verdade. Espero que o Brasil, ao menos no âmbito educacional possa melhorar…
ANGELIQUE. Parabéns! pelas santas observações!
Angelique, parabéns pela coragem de dizer verdades que todos os educadores precisam ouvir. A grande maioria se apega a idéia do construtivismo por modismo e medo de ser rotulado como antigo. A verdade é que é bonito dizer que o professor é mediador do conhecimento, mas na prática, até para mediar é preciso conhecer e se professores hoje são agredidos, desrespeitados e humilhados é porque tiraram dele toda autonomia. Analisemos hoje como está a educação, em um retrocesso sem limites, em todas as esferas.
Disse muito bem, Angelique! Parabéns!
Penso assim também, eu fui alfabetizada pelo metodo tradicional e consigo construir texto, compreendo o que leio, tenho prazer de cultivar o gosto por leitura, possuo visão critica e sou construtora da minha historia. Não sou adepta do met.tradicional de alfabetização ou construtivista, pois creio que os metodos tem que se somar, respeitando as especificidades das crianças, vejo alunos que aprendem cada um de uma maneira diferente.
concordo plenamente com você angelique, não funciona e por isso como disse, a frança já aboliu também.
Não sou educadora, mas tenho uma filha de 5 anos que está numa escola que já iniciou a alfabetização. Porém, não vejo minha filha se desenvolver em nada com esse método construtivista. Ao contrário, a hora de fazer a tarefinha de casa é uma tormento para ela. E isso, ao meu ver, como leiga, não é uma coisa boa.
Ninguém pode querer se interessar por uma coisa que não entende.
Decidi eu mesma então estudar sobre alfabetização e comprar sim uma cartilha com o método com o qual aprendi a ler.
E vou ensinar ela em casa, mas de forma divertida e atraente e não uma repetição massante que eu sei que fazem na escola.
Eu concordo com tudo que a Angelique disse.
Muito estranho pessoas com diploma de segundo grau completamente analfabetas.
Sinal de que alguma coisa está errada!
Parabéns aos educadores que tem responsabilidade e comprometimento, muito além de fazer o seu trabalho e entenderem a importância do seu papel para a construção do futuro.
Eu também tenho uma filha de 5 anos. Achava que o método tradicional era antiquado. Mudei de ideia quando percebi que todas as outras crianças estavam aprendendo a ler e a minha filha não. Todas as outras mães estavam ensinando os filhos em casa pelo método tradicional. Graças a Deus percebi a tempo, e agora minha filha já consegue ler muitas palavras.
Tenho uma filha com quase 5 anos completos. Achava o método Tradicional antiquado, até perceber que todos os coleguinhas da minha filha já estavam aprendendo a ler e ela não. Todas as outras mães ensinavam em casa pelo método tradicional, menos eu. Agora também ensino minha filha pelo método tradicional e estou muito feliz, pois ela já consegue ler várias palavras.
Ah e mais uma coisa que esqueci, tem gente dizendo que não devemos educar com métodos passados, mas essa pessoa deveria saber que qualquer um método é passado, todos são do século vinte e um, além do mais, esse movimento contrutivista também é um método antigo, por tanto, também ultrapassado.
Adorei seu comentário e penso da mesma forma. É muita hipocrisia das pessoas.
Faço suas minhas palavras. Fato.
Parabéns.Penso dessa forma também.
Angelique! Amei você! rsrsrsrsrsrsr
É isso aí, parabéns.
Quando eu aprendi a ler e escrever, lá nos idos de 1981, o método utilizado era justamente o da repetição,b+a=ba,b+e=be.Éra o que se ouvia ao passar na fente de qualquer escola, fazia-se exercícios e mais exercícios, ajundando a abelinha a encontrar a flor, o caracolzinho encontrar sua casinha, e assim por diante. a professora dizia que eram exercícios para coordenação motora, para "amolecer a mãozinha",já que escrever era uma habilidade que desconhecíamos até então.Utilizávamos a famosa cartilha Caminho Suave, onde tudo era aprendido passo a passo, para depois juntarmos letras, sílabas, palavras e formar frases.Minha filha também aprendeu assim, e ela "aprendeu mesmo" a ler e a escrever. Nunca teve problemas na escola. Agora, o meu filho de 6 anos está padecendo com esses novos métodos "modernos" de alfabetização, onde já foi exijido que escrevesse o nome dos coleguinhas já nos primeiros dias de aula, e formar frase inteiras nas primeiras semanas de aula.O caderno de caligrafia dele só tem umas duas ou três folhas usadas.Ele tem que se desdobrar em copiar exercícios que a professora passa no quadro, coisas como "Os três estados da água",e ele não consegue acompanhar,simplesmente porque ele tenta "DESENHAR" as letras.A a impressão que tenho é justamente a de que ele está decorando as letras, as sílabas e não realmente aprendendo, entendendo,como deveria ser. Ora!!!! o certo não era primeiro ele aprender e praticar a escrita e a leitura, para depois ele aprender sobre os estados da água??? E o pior: ele está se sentindo "menos inteligente" porque muitas vezes acaba ficando para traz nas atividades de classe, quando na verdade o problema não está nele, que é uma criança normal e muito esperta, esta no método de ensino, ao meu ver, ridículo, onde parece que a criança deveria aprender a ler e escrever em casa, já que a escola não está mais desempenhando esta função.
Adorei seu comentário…..estou sofrendo na pele…pois minha filha vai fazer 6 anos e esta na primeira série e a professora ja na primeira semana de aula me chamou para um reunião, intrigada pelo fato de minha filha na não conhecer as letras???? Hora como ela vai saber se nunca ninguém ensinou??? Minha filha frequenta escolinhas desde os 2 e meio, não seria as escolas que deveriam ensinar???A professora ainda insinuou eu o problema estaria em minha casa, que eu não estava incentivando minha filha…..
Pois é! Fui alfabetizada com a Caminho Suave e meus filhos, na década de 90 foram alfabetizados com o método tradicional, pois a escola municipal que eles frequentaram, concentrava professoras próximas da aposentadoria. Já minha temporã, de oito anos, foi mal alfabetizada, sua escrita é péssima, e agora, no 3º ano, estou re-alfabetizando ela com a Caminho Suave. E está tendo resultados muito bons!
Angelique disse tudo que está preso na minha garganta há tempos! Será que após quase 20 anos as pessoas não perceberam que esse Construtivismo é um total fracasso? As crianças NÃO SABEM escrever, escrevem péssimamente mal! Esse método, aliado a progressão continuada, está produzindo milhões de semi analfabetos com curso superior! Tenho PENA dessas crianças!
Muito bem… acredito que todos que postaram comentários são professores ou entendem de educação. Usar ou não usar o construtivismo é muito fácil, alias como um comentarista ressaltou "… o construtivismo é um conceito não uma metodologia…" adorei isso. Esse comentário trouxe a mim e a minha equipe uma longa reflexão. Porém acredito que uma boa critica seja a um método ou uma metodologia deve ser objetiva e justificada a por uma sugestão de ação que fundamente seus comentários sobre sua opinião, se não continuaremos sempre na mediocridade de sempre criticar e nunca apresentar uma solução. Bem verdade estamos no século XXI mas em plena era tecnológica ninguém se atreve a ir pra dentro uma sala de aula justificar suas opiniões. O Blog é muito bom inovador e sugestivo. Continuem assim
Concordo com a Angelique. Método prazeroso mas que não ajuda o aluno a aprender tem data de validade o prazer. Pelo amor de Deus, não sejamos hipócritas. De 20 anos para cá a alfabetização falha. 20 anos sem método enfadonho e cansativo. 20 anos que cansativo é o trabalho dos professores universitários e empregadores, que recebem analfabetos com diplomas. 20 anos de jovens sofrendo por ter cursado em escolas que não capacitaram para leitura e escrita. Belo prazer
O tradicionalismo ainda é o melhor método na minha opinião….já o construtivismo, proporcionou ganhos em matéria de grana para várias editoras de livros didáticos, apostilas e outras coisas mais….e nisso a criança parou de escrever, treinar caligrafia, ficando assim acomodados e sem muito esforço….é só analizarem como está a educação hoje….a criança tudo pode.
O professor hoje, passou a fazer o papel dos pais na escola, o que tende a piorar mais do que já está.
Expectante de concurso público para docente da Educação Infantil; tais informações são prestimosas. Obrigado!
Monalisa
Concordo plenamente com a Angelique
esse tal de construtivismo e mesmo ultrapassado,ja tive a oportunidade de acompanhar alunos de anos iniciais e finais e o resultado e alunos incapazes de fazer uma leitura ou escrita de um texto simples pelo simples fato de não saberem ler e escrever ou que é pior não reconhecerem as letras ou seja todos filhos do CONSTRUTIVISMO
João Chaves
DISCORDO DE VOCÊ, Com a evolução, modernidade etc, o próprio conceito de alfabetização está relacionado com os métodos sociais e econômicos da sociedade, ou seja, cada mudança na ordem social provoca uma mudança na concepção de alfabetização. DESSA FORMA O MODELO TRADICIONAL SOBREVIVEU DURANTE DÉCADAS, DEMONSTRANDO SUA UTILIDADE NUMA SOCIEDADE EM QUE AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO ERAM RUDIMENTARES, SENDO EXIGIDO APENAS O DOMÍNIO DA LEITURA E ESCRITA. Então meu caro colega antes o método tradicional eram bem aceito, hoje ele não funcionaria com tanto efeito, IMPORTANTE RESSALTAR QUE AO LONGO DAS DÉCADAS HOUVE UMA MUDANÇA TAMBÉM DA FORMA DE PENSAR A EDUCAÇÃO, QUE PASSOU DE SER VISTA DA PERSPECTIVA DE COMO O ALUNO APRENDE E NÃO COMO O PROFESSOR (A) ENSINA.
O TEXTO FOI BEM ELABORADO, CONTRIBUIU BASTANTE.
Espera um pouco ai, "DESSA FORMA O MODELO TRADICIONAL SOBREVIVEU DURANTE DÉCADAS, DEMONSTRANDO SUA UTILIDADE NUMA SOCIEDADE EM QUE AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO ERAM RUDIMENTARES, SENDO EXIGIDO APENAS O DOMÍNIO DA LEITURA E ESCRITA."
Então me explica como uma pessoa saberá interpretar algo, se ele não tiver o domínio da leitura e escrita, como uma pessoa pode escrever no papel o que pensa, ordenado suas idéias de forma lógica e coerente, verbalmente correta e bem pontuada se não tiver o domínio da leitura e escrita? Não tem como, é impossível você escrever algo, ou ler algo e entender o que ali está escrito, interpretando corretamente sem ter o domínio da leitura e da escrita.
Nossos alunos passam pelo primeiro, segundo,terceiro, quarto, quinto ano das séries iniciais, entram no sexto ano sem domínio da leitura e escrita, inclusive, vários chegam ao terceiro ano do ensino médio sem saber ordenar suas ideias no papel.
Se antes o método "tradicional" era bem sucedido, porque não haveria de o ser agora? Pois o grandioso método construtivista já deu o que deu, um número incalculável de analfabetos funcionais, revolucionário mesmo.
Tanto é que este tal de método construtivista de alfabetizar é uma maionese derretida, não tem perspectiva, não dá norte a nada, pois uma teoria que afirma que não existem fórmulas prontas, que não existem caminhos a seguir já é morta em si mesma e nunca trará resultados reais, pois ela não define critério algum, o único critério é: não tem critério; o objetivo é atingir a alfabetização.
bolas, e como faz isto? Não sei, você é que tem que descobrir.
Mas eu conheço um, é o método fonético, tem regra, diz como faz e dá diretrizes reais e concretas. Mas este não serve, é velho.
Mas ele é eficaz! Não interessa, ele não serve.
Mas com ele as crianças aprendem a ler e escrever em quatro meses! Daí, o ministério a educação disse que o aluno tem três anos pra isso.
E aqueles que aprenderem a ler antes? Mérito do aluno.
E os que não conseguirem aprender nos três anos. Você é a incompetente porque não pesquisasse e não adequasse e não encontrasse uma forma mirabolante de fazer isto.
Mas o velho método faz todos, todos lerem em quatro meses. Não interessa, você é uma incompetente que quer perpetuar os valores da burguesia, você é uma maldita capitalista, burguesa, retrógrada, reaça, católica, fascista/nazista.
Atualmente nossas crianças estão saindo do ensino médio sabendo menos que um aluno que terminava uma quarta série e parava de estudar. Porque os alunos que continuavam e chegavam a uma universidade, comparados com os que atualmente lá chegam, eram gênios, porque? Por que aprenderam a ler e escrever primeiro.
Como se constrói uma casa, simples, tem que ter o fundamento primeiro, e bem feito, para depois construir o resto.
E outra, você acaba se contradizendo quando diz "sendo exigido apenas o domínio da leitura e escrita", cara, quando o cidadão tem apenas o domínio da leitura e escrita ele em tudo, triste é quando ele não o tem.
Esplêndido esse comentário! Que bom que não estou sozinha. Que bom que ainda existem pessoas preocupadas com a educação no Brasil.
Concordo plenamente! Escrevo muito bem, leio muito bem! A base é o mais importante!
Olá querida, sua proposta ficou excelente. Parabéns pela criatividade e e brilhante contribuição para o processo educacional. Beijos!!!!
Não vamos esquecer de que construtivismo não é método de ensino e um viés axiomático de apresentar o conhecimento.
GRIGORIO. pelo amor de Deus, volta para Faculdade!
Devemos sim buscar a melhor forma de ensina ,questionar e preciso e buscar soluções e o caminho. Quando nos preocupamos apenas com método e esquecemos da criança ai sim começam os problemas.
Não meu caro, o método é importantíssimo, sem ele, adianta ter criança pra ensinar? Não, porque sem método não se ensina nada, sem fórmula, sem receita, sem o caminho a gente sai do nada pra chegar a lugar algum.
Sabe o caminho onde queres chegar como educador e saber que um dias foi criança,como educador de ensino infantil tenho que pensar como criança e ser criança. Pois mesmo que eu tenha um método jamais chegarei ao topo.
concordo. volte sempre, beijos
As propostas de alfabetização não deveriam ser com métodos prontos e acabados e, sim uma sugestão de caminho a seguir, visando um bem maior que é alfabetizar os pequenos.
Como a criança aprende?
O bom mesmo é você chegar ao final do ano letivo e ver todos lendo e escrevendo, não se importando se esse ou aquele método é melhor .Esse ano estou com uma turma de 25 alunos do 2º ano ,é um desafio que espero vencer.
Eu discordo de você e acho sim que existam métodos melhores ou piores. Com o Construtivismo é impossível alfabetizar uma criança em um ano. Falo isso por experiência própria pois meu filho está em uma renomada escola na minha cidade que usa o Construtivismo e ele mal consegue identificar as letras aos seis anos de idade.
PS: ele só está nessa escola pq sou separado da mãe dele é a guarda é dela.
Minha filha tem 7 anos, vai fazer 8 anos em maio. Entrou para a escola antes dos 7 anos, então está na 2ª série do Ensino Fundamental (antigo primeiro ano) e EU estou tendo que estudar com ela em casa, através de alfabeto silábico, cartilhas, e tudo mais relacionado a "métodos tradicionais" porque ela não está conseguindo aprender a ler na escola!! Como o anônimo citou, é exigido dela que escreva textos, leia frases, na outras aulas copia textos do quadro e quase sempre fica tudo incompleto, pois ela apenas desenha as letras. Ela é uma menina esperta, inteligente e não tem qualquer problema neurológico, já foi avaliada por uma psicopedagoga. Estou indignada, ela nem sabia que se lia da esquerda para a direita!!! Eu estou tendo que ensiná-la a ler em casa, por que a escola não está dando conta. Detalhe, a escola é referência no IDEB!! Perguntei uma vez a professora qual método eles adotam, e ela me respondeu que adota todos, que lança mão de acordo com o momento!!! Afe!! Não sou educadora, é apenas o desabafo de uma mãe!!!
Você tá certa, a escola atualmente analfabetiza nossas crianças, tu estas a sentir isto na própria pele, então você tem que fazer o papel que era da escola, pra que escola? Pra nada, se é pra ficar analfabeto fica em casa, pelo menos não vai pra lá aprender semvergonhices, em casa terá alem de amor e carinho, educação moral religiosa, que vale muito mais que saber ler, é o que baliza a vida e faz de nós seres humanos melhores, nem ser humilhada e taxada como burra.
Minha cara, minha mãe foi professora e alfabetizava todos, todos os alunos em quatro meses, em vinte e cinco anos de trabalho, foram vinte e cinco turmas de primeira série sabendo ler, escrever, (e os alunos aprendiam a escrever em caixa alta, caixa baixa, cursiva), formar frases, interpretar pequenas frases, liam pequenas historinhas e sabiam representar em forma de teatrinhos, sabiam inventar estorinhas curtas a partir de um nome de algum animalzinho, passando isto para o papel, além da matemática, onde saiam sabendo fazer conta de mais e menos.
Método usado, o tal da abelhinha, que afirmava justamente que para o aluno aprender tem sim o caminho, tem sim a fórmula, tem sim meio, o oposto do que se diz hoje em dia. E o caminho, a fórmula o meio, você está fazendo, sendo só uma mãe, resultado, você descobriu o caminho dos tesouros, tem método certo, tem formula sim, a professora está dando voltas atrás do próprio rabo, pois usa tudo, quem usa tudo não usa nada, e aí ela não lança mão de acordo com o momento, ela lança mão de acordo com o desespero, conforme o desespero vem ela vai, e tua filha assim como os demais acabam entrando numa agonia onde vai ter o aluno mal criado, o bagunçeiro, tem momento que a professora perde todo o controle da sala, só não perde de vez por causa dos pais que em casa controlam seu picurruchos e os ensinam a serem tolerantes com os menos favorecidos (burros).
Adorei todos os comentários , pois o debate ajuda bastante nossa reflexão e deixa claro que devemos sempre buscar informações que enriqueçam nosso trabalho!
Alfabetizar não é tarefa fácil, exige várias competências, tanto por parte do professor quanto do aluno. Entendo que não existe um método e, sim, métodos, ou seja, uma metodologia que consiga atingir a maior parte das crianças. Tendo em vista que, estão envolvidos outros fatores no processo ensino-aprendizagem, como fatores cognitivos, psicológicos, afetivos e sociais que irão afetar consideravelmente a aquisição da leitura e da escrita pela criança, o professor deverá se aprimorar para dar conta de atender às necessidades de aprendizagem que se inserem no contexto da sala de aula, pais deverão estar mais atentos ao processo, pois sua participação é de extrema importância para o sucesso de seus filhos. Ainda, enfatizando aqui o que alguns disseram, o construtivismo, não é método de ensino, portanto não dará conta sozinho da alfabetização, sendo por isso um auxiliador neste processo.
Vim parar neste blog porque estava muito angustiada com cobranças em relação ao método de ensino que eu e outras colegas utilizam. Minhas pedagogas insistem que sejam utilizados métodos modernos e dizem que não se utilizam mais apresentação de padrões silábicos para as crianças aprenderem a ler, disse que sou tradicional. No entanto cerca de 90% da minha turma de 1º ano encerram o ano letivo lendo e escrevendo, enquanto colegas que utilizam outros métodos alfabetizam cerca de 60%. Faço leituras individuais e coletivas, atividades diversificadas quando há condições, utilizo jogos, leitura de textos simples além de trabalhar a escrita do aluno. Mas gostei muito de ler este blog. Pude perceber que não estou sozinha. Deixo meu comentário mas não baseada em minha opinião mas na minha experiencia de 15 anos de alfabetização e na confiança que os pais depositam no meu trabalho. Agradeço a todos.
Não devemos esquecer que em uma sala teremos diferentes tipos de crianças, cada uma com uma forma diferente de agir e pensar. Devemos entender que cada uma dela possui uma realidade de vida diferente e forma de agir e pensar diferente e sobretudo criarão uma forma diferente de hipótese de leitura. Nenhuma criança é igual, pensa igual ou trás uma bagagem igual para sala de aula. Por isso não existe um método específico que da certo. Se trabalhar somente aquele que te agrada perderá as outras crianças. Acho que devemos conhecer primeiro os nossos alunos a partir dai saberemos que método ele terá mais facilidade de aprender. Observe a turma e verá quais métodos poderá trabalhar atingindo o todo e não uma parte.
Isto é falácia, chavão, mentira, existe sim um padrão de aprendizagem para todas. Se você acha que não, então entra numa sala com vinte alunos e utilize um método diferente para cada um. Se você sair vivo de lá reze, pois será impossível. Aliás, seu comentário já se dissolve com o comentário da colega em que quisestes refutar, ela disse, noventa e um por cento aprendem com o método tradicional, contra sessenta por cento do método construtivista. Portanto está na cara, só idiota burro não vê que existe método sim, e ele é aplicável a qualquer criança, qualquer criança irá aprender. E para de falar nesta estória de observar a turma e verás que método usar que isto é mais um chavão idiota de preguiçoso que nunca entrou numa sala de aula.
Concordo com você……seres Humanos na integra são iguais….isso é fato….existem sim algumas minimas diferenças, no que consiste o que vem de casa…..mas na maioria o aprendizado convencional é o mais eficiente ….o problema é que muitos profissionais não sabem a diferença o EFICIENTE E EFICAZ….
Se é construtivismo , cartilha , fônico ou alfabético não importa o que realmente importa é, verdadeiramente,ter a vontade , o desejo acima de tudo de vê-los alfabetizados , capacitados buscando todos os meios possíveis para que isso aconteça , dedicação e perseverança contribuem , entretanto está mais fácil procurar um culpado para o fracasso escolar.
Tenho 61 anos -mineira -então não precisa dizer mais nada-mas peguei a reforma de ensino no meio do caminho-a base foi a tradicional-questionários de história ,geografia , ciencias ,tabuada,etc etc-diria que tive boa base que me assegura conhecimentos até hoje ..mas só na faculdade aprendí a pensar-isto me trouxe um déficit de interpretação dos fatos mais importantes do país e penei para aprender a pensar com autonomia e liberdade-é bom saber que quem é de interior e pobre –pode ter riqueza de muitas vivencias importantíssima -mas pode ser apenas mero expectador -acaba fazendo a própria síntese a partir do senso comum…é objeto para consumo -mão de obra barata e fácil…então hoje mesmo com toda parafernália da tecnologia e um celular na mão de cda adolescente –aprender a pensar -ter acesso á informação qualificada e ter as próprias opiniões e decisões ainda é um desafio da educação
Confunde-se Construtivismo com método, mas ele trata não do método como a criança vai apreender o processo alfabetizador, e sim de como a relação humana de professor e aluno se dará nesse processo. Como o professor, como mediador, irá se aproximar do aluno buscando integrá-lo ao processo.
não concordo, com esses métodos de ensino que não usa a escrita, em que a criança só vai a escola para brincar. Para mim a falta da escrita na pre escola, vai prejudicar a criança nas séries seguintes.É o que já vimos, crianças e adolescentes que terminam o ensino fundamental e o médio sem saber ler e escrever, e o que os governantes querem formar cidadãos ignorantes e sem conhecimento.
Adorei o texto e, mais ainda, os comentários. Estava angustiada na escolha da escola para a alfabetização do meu filho. Após ler os comentários fiz minha decisão, pois as duas escolas sobre as quais tinha duvidas utilizam métodos diferentes de alfabetização: uma é daquela que no primeiro dia de aula se copia uma frase solta e a partir daí a criança vai aprendendo as letras porque eles dizem que a criança utiliza palavras do seu dia a dia e com as quais já teve contato na pré-escola; enquanto a outra trabalha o método quase que tradicional mas sem ignorar a criança em sua aprendizagem.
Obrigada a todos que de alguma forma me ajudaram com seus comentários.
Criança com dificuldades não aprende na concepção construtivista.Tem que ser o método tradicional mesmo!
Aprendi da forma tradicional, assim como todos os colegas de sala, repetição e mais repetição e muita caligrafia. Tem "educadores" inventando moda, e o que mais vejo hoje são jovens escrevendo palavras básicas de forma errada na internet. Estou cada vez mais decepcionado com a educação.
O QUE EU QUERIA MESMO É QUE VOLTASSE O METODO CASINHA FELIZ ,QUE PARA MIM FOI O MELHOR. E MEUS FILHOS APRENDERAM BEM RAPIDO A LER E ESCREVER. VOLTA CASINHA FELIZ.E HOJE UM É DENTISTA E OUTRO ENGENHEIRO . TODOS DOIS MUITO BEM EMPREGADOS E MUITO INTELIGENTE
Infelizmente, são pensamentos como esses caro anônimo, que não tem coragem para se identificar, que nossa educação está do jeito que está.
Sou professora e trabalho atualmente com formação de professores na Secretaria Municipal de Educação no Amazonas, em Manaus. Antes de chegar onde cheguei vivi a realidade do chão da escola a 18 anos. Sei reconhecer um EDUCADOR de verdade e que gosta do que faz. A tarefa não é fácil, mas nada que uma boa dose de conhecimento e amor pela profissão não resolva. Infelizmente as universidades ainda não reconheceram suas falhas. Temos que buscar sempre, e isso é que faço diariamente. Quando planejo minhas formações é com pé no chão pensando nos colegas professores e nos alunos que estão em sala de aula. E certamente minhas práticas são bem aceitas com resultados maravilhosos, estes pautados numa visão real de construtivismo que envolve O ENSINAR E O APRENDER.
Você não falou nada …..
Verdade. Falou…. Falou e deixou no vácuo.
Não mesmo.
Através do modelo construtivista, a criança demora muito mais para se alfabetizar, isto é fato! Só percebemos uma diferença naqueles alunos que tem um acesso maior à leitura em casa, em que os pais acabam colaborando com a alfabetização. Enquanto isso, as crianças que não tem essa mesma sorte, demoram para se alfabetizar, muitas delas chegam no 4º e 5º ano sem saberem ler e escrever de forma satisfatória. Trabalho em uma rede municipal de ensino completamente construtivista, se quisermos trabalhar atividades do método tradicional, tem que ser de forma praticamente escondida! Isso mesmo, escondida da coordenadora, da supervisora, como se estivéssemos fazendo algo de errado. Eu entendo, eles são os detentores do saber absoluto, a grande maioria pensa assim, então é inteligente pensar assim também né?? Muitos tem medo de tentar trabalhar o melhor método, ou seja, aquele em que a criança realmente aprenda!! Tem horas que me sinto triste e impotente!!
Te entendo…..minha filha esta passando por momentos dificeis, porque confiei nas escolas e percebi que hoje em dia as escolas não ensinam mais…nos pais é que temos de correr atrás para ensinar…..pois que eu saiba….vc so aprende a dirigir depois que alguém te ensina……Em minha opinião a criança teria de conhecer a vogais…A E I O U …AS CONSOANTES e depois as silabas e assim descobrir as maravilhas dos encontros das silabas que se formam as palavras….pois esse método novo consiste em tratar crianças como papagaios, onde as palavras são jogadas ao vento ……
Não sou professor, não sou especialista em educação. Mas aprendi com a famosa cartilha Caminho Suave, numa época onde qualquer um acharia um absurdo uma criança não saber ler e escrever depois de 4 anos de escola. O maior estímulo que tive foi a coleção de Pato Donald do meu irmão. De fato, me lembro de que fui o segundo melhor aluno na hora da leitura – a primeira era a filha da professora. Tragam coisas interessantes e a criança aprende. Tornei-me apaixonado por leitura. Uma tia me deu um livro infantil que li e reli muitas vezes. Daí passei para os jornais e algumas revistas que meu pai comprava. Devorava os livros que meu irmão usava no ginásio, e tudo que caisse nas minhas mãos. A leitura me abriu um universo de conhecimento. A base pode ter sido coisa do tipo "vovó viu a uva", mas e daí? Será que por ter aprendido assim eu ignoraria o universo de publicações ao meu redor?
Não há como defender o construtivismo, se as crianças precisarem de tantos anos para aprender o básico em sua educação. Que venham professores, graduados e doutores defender n+1 métodos mais modernos: na hora da verdade, o jeito tradicional vence.
CONSTRUTIVISMO não é METODO, é concepção de ensino.Segundo Ferreiro o ensino se constrói a partir do estágio de desenvolvimento cognitivo em que a criança se encontra. A escrita é um objeto de conhecimento e os professores devem considerar as tentativas individuais de cada criança, como passos importantes na elaboração.
Os estudos de Ferreiro e Teberosky , dão importância a fatores internos que podem auxiliar no aprendizado da leitura e da escrita. E esses fatores podem ser caracterizados por várias habilidades que devem ser desenvolvidas para assegurar a aquisição e o aperfeiçoamento da leitura e da escrita no sujeito.
Um dos problemas do construtivismo, no entanto, ao adentrar nas salas de aula, foi à interpretação de maneira equivocada por parte de alguns professores, que passaram a confundi-lo como um método de ensino. E ao considerar que a construção da escrita é um processo interno e individual, deixaram as crianças a própria sorte, a seu bel prazer.
Na hora que estou prestando concurso, também defendo o construtivismo. Mas aprendi a ler quase sozinha pelo método tradicional. Quando entrei na escola já sabia ler. Minha mãe frequentou até a quarta série. Ela sim alfabetizou muitas crianças e adultos. Sem nenhuma didática. Sua crença era que o ler era o maior prazer da vida.Que me perdoem os teóricos da educação. Mas minha mãe desconhecia a existência deles.
Sou professora aposentada e vendo minha neta de 6 anos que não é alfabetizada trazer tarefa para casa tipo ler um livro e fazer gibi. Onde estamos? Agora os pais tem que fazer a tarefa para a criança ou pagar outra professora para fazer? Que modernidade é essa? Ou que burrice é essa?
Discussões enriquecedoras!
Estou no terceiro período de Pedagogia e amanhã terei avaliação da disciplina Fundamentos e Métodos da Alfabetização. Zapeando pela internet em busca de mais informações sobre o tema, encontrei este blog e a matéria acima reforçou o que eu já havia lido nas apostilas do curso. Mas o que me chamou a atenção são as discussões dos leitores. Estava a endagar-me quanto as duras críticas aos métodos tradicionais de alfabetização e a supervalorização do método construtivista nas apostilas. Se os primeiros métodos eram tão ruins, porque hoje se vê tantas pessoas saindo do ensino médio cada vez mais despreparadas, as ditas "analfabetas funcionais"?
Fiz essa pergunta a uma colega de trabalho que é pedagoga e ela respondeu ironicamente como se eu estivesse fazendo uma pergunta sem fundamento. Agora, vendo a discussão de profissionais da educação e pessoas esclarecidas sobre o tema, notei que minha indagação não é de todo impertinente.
Fico muito grata pela aprendizagem de hoje. Parabéns pelo blog!
Parabéns você pelo comentário, tem muitos pedagogos que não sabem o que fazem e o que falam.
Penso eu que não precisamos ficar garrados em um único método de ensino. Podemos usar todos. O professor sabe com certeza qual o momento que cada um se encaixa. assim penso eu que seria o correto.Dessa forma estaremos ensinando o que o CBC nos pede. Alfabetização e Letramento.
Meu nome: Edson Costa. Se o construtivismo não e método…se o tradicional ensina 90% em 04 meses…então porque não adotar o tradicional para esses 90% e para os os outros 10%, usando o construtivismo, encontrar uma método que funcione para eles. Assim, estaríamos usando o construtivismos, adaptando a realidade dos alunos…e se por acaso alguém encontrar um método melhor que o tradicional, usando o construtivismo, que o adote. Como o construtivismo é um conceito, e o tradicional, um método, em tese não deveria existir polêmica, se não pela ignorância da cúpula das escolas.
educação no Brasil sempre foi uma piada!um governo que subestima a inteligencia de seu povo!na verdade nenhum desses metodos são realmente bons,se fossem as coisas não estariam dessa maneira,um aluno conclui o segundo grau,depois vai fazer um vestibular e reprova na redação por não saber escrever e por não conseguir produzir um texto com algo coerente mal conseguem interpretar um texto! me digam como que esses alunos foram incentivados a pensar?a buscar respostas ou mudanças?a taxa de analfabetismo só caiu nas estatisticas,só pra gringo ver!o nosso problema vai alem dos metodos,o nosso problema é nosso povo que se contenta com que lhe oferecem,precisamos nos unir se queremos uma educação de qualidade!
Sou estudante de pedagogia e fui albetizada pelo método tradicional, o mais eficaz,em minha opinião. Acho o método da Emília Ferreiro abominável. O Construtivismo,em minha opinião, é um atraso em nosso ensino.
Nossa!!! Muito bom todos os comentários. Penso como alguns professores. O aluno deve ser estimulado pelo q traz de casa, trabalhando suas dificuldades. Lembrando q são crianças e dificuldades diferentes. Quando comecei a ler esse artigo até pensei q o construtivismo fosse uma maneira completa de ensinar. Ele ajuda sim! Mas sozinha n faz muita coisa. O construtivismo e o método fonético dar muito certo. Só resta o professor adaptar aos seus alunos. A criatividade e esforço são méritos q devemos ter.
Só sei que nada sei, não tenho bagagem para discutir um assunto tão polêmico e importante, sempre fui boa em interpretação de texto, aprendi a questionar e a desconfiar de todas as informações que me eram apresentadas, não fiz a pré escola e aos 7 anos entrei no 1 ano, filha de país analfabetos, fazia muitos exercícios para coordenação motora, caderno de caligrafia, famílias silábicas, e saí do 1 ano alfabetizada, alfabetize minha filha em casa da mesma forma que fui alfabetizada, ela nunca teve problemas, têm opinião pra tudo, e refelet sobre elas, agora meu filho está 2 anos no método construtivista e não sabe contar até 10, tem 6 anos, minha sobrinha está no 7 ano é analfabeta funcional. Agora eu pergunto alguém pode me explicar isso??
Na minha opinião existem professores e professores,não adianta adotar um método porque dizem isso ou aquilo tem que se adequar a tudo seja ele tradicional, construtivista que adianta ter um método tão atual se o professor não souber transmitir tenho um filho de 06 anos que estava estudando com o método construtivista e quando mudei de colégio a criança está tendo dificuldades na escrita e na leitura.aí fica a minha pergunta?adianta seguir um método só?
Na minha opinião existem professores e professores,não adianta adotar um método porque dizem isso ou aquilo tem que se adequar a tudo seja ele tradicional, construtivista que adianta ter um método tão atual se o professor não souber transmitir tenho um filho de 06 anos que estava estudando com o método construtivista e quando mudei de colégio a criança está tendo dificuldades na escrita e na leitura.aí fica a minha pergunta?adianta seguir um método só?
Olá, concordo com a maioria dos comentários acima, principalmente no que diz respeito à escolha de um único método para se alfabetizar.
Mas oque me chamou mais atenção foi o depoimento de uma mãe que foi chamada a escola porque sua filha de 6 anos não sabia o alfabeto. Ou estou muito enganada, mas pelo que acredito esta criança deveria estar com os pré requisitos para uma alfabetização prazerosa e eficaz, bem desenvolvidos. Ou seja, coordenação motora global, coordenação motora fina, equilíbrio, noção espacial e temporal, noções de quantificação, enfim, estar preparada para identificar posições em si para depois transpor para determinadas letras (para não espelha-la ou não compreendê-la futuramente).
Digo isto porque trabalho numa escola na modalidade de educação especial, aonde a alfabetização vem depois dos pré-requisitos desenvolvidos (os quais citei alguns a cima), onde a preocupação não está em números de alunos que serão aprovados no Enem, enobrecer a categoria da escola, exigir do aluno aquilo que ele ainda não está preparado para receber, por que o sistema incute isto na cabeça da sociedade.
Sabe como conseguimos isto? Com poucos alunos na sala, respeitando as etapas de desenvolvimento da criança, estimulando adequadamente os pré requisitos, oferecendo auxilio profissional a suas necessidades. O que quero dizer com isto?Que todas as crianças devem estudar na escola especial? Óbvio que não! O que se deve mudar é o sistema educacional, com salas abarrotadas de alunos, professores cumprindo metas como se trabalhassem em empresas onde o cliente ou produto (nossos alunos) deve sair em série de acordo com que o sistema julga apto ou inapto.
Necessitamos de tudo, pais mais presentes, famílias mais estruturadas, que ao contrário, dificulte ainda mais a alfabetização e desenvolvimento de seus filhos por questões emocionais, sociais e até mesmo fisiológicas.
Necessitamos que nosso dirigente valorize mais a educação de qualidade, as outras questões no paragrafo a cima citado, não vem ao caso no momento, mas nem preciso dizer da importância.
Quanto à metodologia usada, utilizamos de muita criatividade pautada nos métodos aqui citados, pois a mescla dos mesmos viabiliza o letramento.
Neste ano de 2016, tive a felicidade de incluir no ensino comum, um aluno com 8 anos de idade que aprendeu das maneiras mais diversificadas e prazerosa (fica claro pra gente), levei peixes pra sala de aula, alimentos para aprender as vogais, inventei histórias onde falava de suas próprias vidas, mantive livros e livros numa estante onde tinham prazer de observar os contos que ouviram no dia a dia de casa, da televisão e foram descobrindo que tudo isto que tinham visto ou ouvido fora da escola começava a ter forma e sentido enfim, nada fácil pra uma turma de ensino comum público abarrotada de crianças ou de uma particular, onde já se espera que seu público alvo já venha preparado para sair muito bem no vestibular. O que mais dói é sabermos a solução pra vários tipos de problemas na saúde, na educação, no meio ambiente, etc e que de onde deveria sair o maior respaldo pra tudo isto, tem outras prioridades em todos os momentos, desde o tempo da “caminho suave” até a era digital.
Ah, já ia me esquecendo, meu aluno, que foi incluído no ensino comum, está muito bem e com a possibilidade de reclassificação, pois apresentou conhecimentos para acompanhar a turma de segundo ano.
Estou simplesmente encantado com esse blog! Essa discussão está muito boa e atual para o momento que estamos atravessando. Guardadas as devidas proporções, a questão da metodologia empregada para se atingir o objetivo da alfabetização vai depender de um fator pouco se falou: o preparo do educador! O caminho da qualidade passa obrigatoriamente por ele e o seu despreparo vai desencadear num fracasso quanto ao uso de quaisquer métodos que venha a ser usado em sala de aula!
Otimo material! Construtivismo está construindo uma geração de analfabetos. Acho que se confundiu "pesquisas" como a de Piaget e Emilia Ferreiro, como se cada professor fosse um "pesquisador" e como se cada criança fosse uma cobaia do construtivismo.
Mas se o método tradicional ensina a ler em um ano e o construtivismo a não ler em vários anos….ai está a mais simples resposta a questão…
Alfabetizei meus filhos em casa, todos aprenderam a ler naturalmente com 5 anos…através dos b+a= ba b+e= be e fico estarrecido de ver crianças na quinta série sem saber ler ou "desenhando" o que a professora passa no quadro no caderno…
Contam-se histórias e mais histórias para a criança…mas ensiná-la a ler ela própria não…
LETRAMENTO…outra palavra que me da nos nervos…outra enrolação para vender novos livros e mais livros didáticos…
O professor tem vergonha de não se dizer construtivista, isso é verdade…resumindo quem não sabe pra onde vai, não chega a lugar algum, é isso que está acontecendo hoje…tenho mais uma filha de 2 anos agora, com certeza vai ser alfabetizada em casa na idade certa…
Obrigado pelos comentários enriquecedores…
Sou professora de 2º ano e acredito que um único método não funciona, pois temos diferentes vivencias em uma sala, o que serve para um pode não servir para outro. Concordo com a ideia de conhecer os diversos referenciais teóricos, seguindo a linha tradicional e construtivista já que os dois embasamentos são válidos. Acho muito importante o comprometimento da escola e da família com essas crianças e quando se tem bom-senso, vontade de alcançar os objetivos, utilizando diferentes maneiras de ensinar o caminho torna-se menos difícil.
Muito coerente sua colocação Joselma. Concordo plenamente. E foram 23 anos de magistério que me ajudaram a enxergar isso.
Muitos comentários aqui foram edificantes, e concordo com a maioria deles. É fato, o Brasil precisa de mais atenção na educação. Tenho duas formações acadêmicas e agora estou me estudando pedagogia e confesso que me apaixonei, mas sei do grande desafio que me espera… Por isso percebo que o primeiro passo é amar "ensinar" para depois se utilizar da criatividade e métodos para alcançar o mundo do aluno, incentiva-lo a aprender, identificar suas dificuldades e ajuda-lo a superar cada uma delas!! É um longo caminho … Afirmo isto também pelas professoras que minha filha teve. Com o mesmo método (ANGLO, POSITIVO, etc..) algumas professoras fizeram a maior diferença. Ou seja, percebi que o bom profissional consegue dar a volta por cima a qualquer método moderno que seja e confusso para uma criança que está sendo alfabetizada.
Boa tarde. Devemos levar em consideração que vivemos em um pais capitalista, na era do neoliberalismo, onde as políticas sociais não são prioridades. Por mais que professores, pais e alunos se esforcem, as vezes, não conseguem bons resultados. Depende também de outros fatores políticos, econômicos e sociais para alcançar uma educação de qualidade.
Entre tantos métodos de alfabetização, surgi mais uma que comentam ser revolucionária. Informam que esta metodologia apresentou-se eficaz para alfabetizar tanto nos casos de jovens e adultos com histórico de evasão escolar, quanto nos casos de alunos ainda em sala de aula, com distorção série/idade, não alfabetizados e que possuem diagnósticos de distúrbios de aprendizagem como dislexia, déficit de Atenção Concentrada, déficit de rapidez de raciocínio, transtorno de Hiperatividade, etc., como também para todos os outros casos de crianças, jovens e adultos que sem possuir tais diagnósticos, não conseguiram aprender através do método convencional, mas que facilmente aprenderam através deste. Visite o site aprenderaler.com.br
Gente, li o artigo e todos os comentários anteriores desde 2013. Tenho um filho de 6 anos e estou desesperada com essa situação.
Querem que meu filho copie do quadro, frases que ele não tem a menor ideia do que se trata.
Olha, sabe o que está acontecendo com essa forma de alfabetização? As crianças não aprendem em sala de aula, ai vão para a aula de reforço, onde a professora do reforço alfabetiza no método "ultrapassado", é que quando as crianças melhoram seu desempenho em sala de aula. Tô falando de algo que eu vivencio, pois minha sogra é professora federal aposentada e dá aula de reforço e ela me relata isso constantemente. Pais a procuram desesperados por uma vaga, porque seus filhos estão com um "desempenho péssimo" na escola.
Outra coisa, trabalho na igreja com
crianças da comunidade, sobre educação bíblica. São juniores (idade entre 9 a 11 anos), e para ler um versículo bíblico eles "trupicam" nas palavras.
Construtivos não é banir uma forma de alfabetização, e sim, somar meios que facilitem a aprendizagem.
Não tem uma forma de levar isso as autoridades, através de abaixo assinado ou solicitar que eles façam um plebiscito, sei lá, qual quer coisa que modifique essa situação em sala de aula? Não podem proibir os professores de utilizar métodos que realmente funcionem.
Alguém sabe informar se já existe algum movimento neste sentido?
Berenice da Silva Nabôa
email [email protected]
Podemos extrair e adaptar o melhor de alguns métodos e usar em sala.O importante é o aprendizado final.
Pois é, infelizmente os coordenadores das escolas não admitem o método tradicional, mas como professora, se vejo em sala de aula que este método antigo está funcionando eu aplico sim, por que não posso utilizar algo que está dando certo?
Estamos vivenciado um mundo mediático, ontem o tempo conta mais que qualquer outra coisa. Pais querem que seus filhos de 5 e 6 anos já sejam letrados. Sou professora de 1º ano, e a ESCOLA adota o método tradicional alfabético, mas temos o cuidado de transformá-lo a nossa realidade. O problemas que observo é que os pais fazem muitas comparações entre seus filhos e os colegas e filhos com filhos, comparando a todo momento. E a culpa sempre cai no professor. Tenho 50 alunos, 25 em cada período. E somente 2 não conseguiram alcançar a leitura. Mas também existem históricos como: Não realizam as tarefas de casa, não são acompanhados no seu processo, os responsáveis já foram chamados e não compareceram e não respondem aos nossos chamados. Assim fica complicado. Para esses dois alunos, o método tradicional alfabético não funcionou, eles não conseguem memorizar, reconhecer a s letras do alfabeto, mas começaram a evoluir com um mini projeto baseado no conceito construtivista, construindo o seu conhecimento aos poucos. Mas para isso, tive que solicitar autorização, pois na maioria das escolas não é o professor que escolhe o método, mas sim a direção/coordenação. O que é lamentável.
Sou professora do 1°ano de uma Escola da Rede Pública e, acredito que a alfabetização é um processo que exige um trabalho árduo. Inicialmente, a criança deve conhecer as partes para depois contemplar o todo. Elas precisam entender, que a escrita representa um pensamento.
Ótimo artigo. Eu acho revoltante o fato de alfabetizar precocemente na educação infantil. Claro que tem.criancas quebeprendem a ler, ainda pequenas, de forma natural. Sou contra quando a escola faz da educação infantil uma xerox do primeiro ano do ensino fundamental. Crianças tem que aprender várias competências na educação infantil, aprender o alfabeto de forma lúdica. A primeira infância passa tão rápido, não vamos sobrecarregar os nossos pequenos com coisas que eles só terão maturidade de aprender quando estiverem no ensino fundamental.
"O método alfabético, apesar de não ser o indicado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, ainda é muito utilizado em diversas cidades do interior do Nordeste e Norte do país, já que é mais simples de ser aplicado por professores leigos, através da repetição das Cartas de ABC, e na alfabetização doméstica."
Entendi a colocação acima, um tanto preconceituosa!!! Será que é apenas no Norte e no Nordeste que existem professores leigos? Essa justificativa do uso da cartilha/metodo, a meu ver é muito rala e sem sentido, pois sou professora no Rio Grande do Sul, e , observo que muitas colegas utilizam métodos tradicionais, e não estão erradas, pois a realidade da sala de aula não é linda e maravilhosa como certos estudiosos desenham… Acredito que o método coerente é aquele que obtem sucesso quanto aos objetivos. O que se precisa é investimento em Educação!!!
Lamentável, é visualizar o depoimento de uma educadora infantil e logo no primeiro parágrafo ter erros de concordância e linguagem. Fica claro o resultado que o método construtivo proporciona.
Quem leu os 4 livros do professor Pierluigi Piazzi, sabe que o método socioconstrutivista do Paulo Freire criou, e está criando uma geração de completos analfabetos funcionais. É impossível que dada as regras gramaticais, uma criança tenha a capacidade de se auto alfabetizar, até porque para compreender essas regras (os sentidos gramaticais, as palavras que formam essas regras) a criança já deveria ter um domínio da língua, da gramática. Sem isso seria impossível entender ( é como você precisar de um pré requisito para aprender algo e esse pré requisito é justamente aquilo que você está tentando aprender). Esse método talvez serviria agora que você se já encontra alfabetizado, em português, para aprender uma língua estrangeira, como o inglês, mas para aprender uma primeira língua quando seu cérebro está "zerado" é devastador.
E a alfabetização de adultos? Alguém me recomenda algum método?
Vou dar um curso "Revisitando a Alfabetização" e gostei do seu texto. Como sempre, qualquer coisa que se diga sobre alfabetização gera grande polêmica. O problema não é a teoria, mas a gestão da educação no Brasil. Liberdade com responsabilidade resolveriam muitos problemas.
Luiz Carlos Cagliari
quero esclarecer que não existe Método Construtivista, o que existe é o Construtivismo elaborado por Emília Ferreiro baseado na Teoria de Jean Piaget, onde a criança ja trás algum conhecimento em si.
Conhecem a metodologia EKUI ?
https://ekui.pt/
sou alfabetizadora da educação infantil, e é bem verdade que não existe apenas um método eficaz para alfabetizar nossos educando. E em relação a índices como ideb entre outros que são usados pelas instituições para medir índices de analfabetismo não passam de de uma farsa. Pois a realidade da educação atual não depende do uso deste ou daquele método ou de teorias, mas sim de professores educadores com responsabilidade de alfabetizar, e não pessoas que se disfarçam de professores por causa de um miserável salário….. e sem duvidas não querendo distratar meus colegas professores mas a realidade é esta.
Sou professora da rede Municipal de Ensino, e comecei minha carreira em escolas particulares, então posso afirmar que conheço as duas realidade s: privada e a pública. No entanto, confesso que acho um absurdo um professor da atualidade afirmar que aplica o método tradicional em suas aulas. Quando ouço isso penso que muitos estão atirando pedras nos PCNs e aplaudindo a Educação da Opressão, está na hora de deixar esse passado de lado e oferecer para os alunos novas abordagens de leitura. Vamos ler para os alunos; fazer que eles levem livros diversificado de literatura. Vamos olhar pra frente “o passado já era”.