A Hiperatividade ou Déficit de Atenção são termos usados para descrever um transtorno cujos sintomas estão relacionados à falta de atenção, hiperatividade (excesso de atividade motora) e impulsividade. Estes problemas trazem dificuldades no dia-a-dia daquelas pessoas que o possuem ou convive com crianças hiperativas.
Apesar de este distúrbio atingir cerca de 5% de crianças em todo o mundo, pouco se conhece sobre ele. Os sintomas podem ser observados no cotidiano da criança e devem receber atenção especial se os mesmos vêem se repetindo por um longo período.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH / TDA pode acometer crianças e adultos. Nas crianças, as características são mais evidentes, como por exemplo, a dificuldade de concentração e consequentemente, muitas dificuldades na escola; e atividade motora excessiva, tanto dentro de casa como em ambientes públicos. Em adultos, as características levam à dificuldades no relacionamento interpessoal. É importante lembrar que a presença de apenas um sintoma não é suficiente para a o diagnóstico preciso
No Brasil, este transtorno é pouco conhecido e pouco difundido, uma vez que muitos mitos foram elaborados a respeito do mesmo. Muitos brasileiros desconhecem a sua existência e poucos sabem sobre os sintomas, o diagnóstico e o tratamento.
Muitos pais que observam seus filhos irrequietos e impulsivos desconhecem que tais comportamentos podem estar relacionados a um distúrbio, e que merece tratamento especializado.
Em tempos mais remotos, cria-se que o transtorno era um distúrbio apenas psicossocial, ou seja, apenas os fatores sociais e psicológicos levavam ao quadro da hiperatividade. As pesquisas atuais revelam um grande avanço para o diagnóstico, mas ainda há muito por descobrir.
O cérebro humano consiste em um complexo sistema de ligações e impulsos que controlam o corpo. Há uma área específica do cérebro que controla o comportamento e o autocontrole, chamada de lobo frontal. As pesquisas realizadas mostram que esta parte especifica do cérebro é a responsável por inibir, controlar e gerenciar atitudes. Em um exemplo prático, ele seria responsável por não permitir que uma pessoa dê uma resposta inconveniente a outra por impulsividade. O comprometimento está relacionado a um déficit dos neurotransmissores 1, o que compromete o funcionamento do córtex pré-frontal O portador de TDAH / TDA tem dificuldade em controlar sua impulsividade e hiperatividade, justamente por ter sua atividade cerebral no lobo frontal comprometida.
Segundo o Dr. Russel Barkley, um dos importantes pesquisadores neste tipo de transtorno, afirma que o TDAH é um transtorno de base genética caracterizada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, que precisa receber um tratamento adequado. Segundo Barkley “a atividade cerebral que comanda a inibição do comportamento, a auto-organização, o autocontrole e a habilidade de inferir o futuro está prejudicada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, levando à incapacidade de administrar eficazmente os aspectos críticos do dia a dia”.
Muitos estudos estão sendo feitos para desvendar alguns mitos existentes, inclusive sobre suas causas. Apesar dos fatores genéticos serem um grande determinante, não se pode arrolar fatores isolados para a causa do TDAH. É importante lembrar que existem diagnósticos e tratamentos corretos para tal. Mas o que pouco se conhece é que crianças portadoras de TDAH se não tratadas adequadamente poderão ser adultos com dificuldades.
As pesquisas mostram que a maioria das crianças com TDAH pode chegar à maturidade com problemas e que experimentam dificuldades no relacionamento com suas famílias, cônjuges, trabalho e comunidade. Também podem ter problemas emocionais, inclusive depressão, ansiedade, envolvimento com alcoolismo e o uso de drogas.
A existência da forma adulta do TDAH foi reconhecida oficialmente em 1980 pela Associação Psiquiátrica Americana. Os adultos muitas vezes apresentam os sintomas do TDAH, mas não os identifica, por desconhecer que existe um distúrbio com essas características ou por considerar que são sintomas apenas decorrentes de uma vida estressante.
Hallowell e Ratey (1994) apontam as características específicas de adultos com TDAH:
>> Instabilidade de humor;
>> Dificuldades em ouvir e se concentrar;
>> Dificuldade de se fixar em um emprego;
>> A mulher tende a sonhar acordada, ter depressão e frustração por não conseguir desenvolver seu potencial e também a sensação de estar presa em uma armadilha;
>> Para os homens, a dificuldade consiste na incapacidade de prestar atenção em detalhes, não ouvir e ter atenção com o outro, não lembrar de acontecimentos importantes, podendo muitas vezes ser considerado um homem frio, insensível e egoísta. Geralmente tem a cabeça quente e toma decisões sem consultar a esposa.
Poucas pessoas levam em consideração a possibilidade do TDAH estar no alicerce de um casamento, por acreditar que esses sintomas são comuns à vida de qualquer casal. Muitos destes problemas não resolvidos podem levar ao divórcio.
O adulto com TDAH sente grandes dificuldades de estabelecer prioridades, de completar uma tarefa sem começar outra e fica facilmente estressado por assumir compromissos simultaneamente.
A relação conjugal pode ficar comprometida devido ao fato da ausência de paciência para ouvir do portador e a dificuldade de estabelecer intimidade, levando-o a uma desagradável relação conjugal.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tanto em crianças como em adultos podem receber diagnóstico e tratamento adequados, mas é necessário procurar um profissional capacitado para realizar o diagnóstico e encaminhar a tratamento eficaz.
De acordo com o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana), o diagnóstico é feito pela confirmação de numerosos sintomas associados que devem ser identificados por um especialista: o Psiquiatra.
Qual o papel do educador neste contexto? Cabe a nós educadores, ajudar no pré diagnóstico deste transtorno, e orientar os pais a procurar um profissional competente para realizar os testes. Nossa função é ajudar os pais de nossos alunos a vencer o preconceito e o de conscientizá-los de que há cura.
Fonte:www.webartigos.com
Olá, o meu nome é Patrícia e tenho uma criança hiperativa em casa. Realmente estou achando bastante difícil lidar com esse problema, mas acredito muito nos profissionais que estão me ajudando e tenho certeza que o meu Príncipe vai conseguir contornar esta situação. Como disse a psicóloga da escola dele " uma criança hperativa tratada é um adulto de sucesso". Essa frase foi uma injeção de ânimo para mim, já que meu gatinho está inciando o tratamento agora.
Desejo muita sorte, paciência e persevrença a todos que de alguma forma lidam com a hiperatividade.
Olá meu nome é Cibele e tenho um filho de 12 anos que foi diagnosticado a 1 mês com TDAH,procurei ele já faz analíse a anos e procurei tbm um psiquiatra infantil , ele esta sendo tratado com medicamentos, mais não é fácil por vezes ele tem crises de nervoso e temos que ter toda a paciência, muitas pessoas olham e diz que é uma criança mimada, mais não é nada disso, se notar algo diferente em seu filho procure um médico, porque a tratamento para controlar, e quanto mais cedo melhor. Deus abençõe .
OI, EU SOU VALERIA DESCOBRI QUE MEU FILHO PEDRO É PORTADOR DO TDAH Á SEIS MESES, EU ESRTOU SOFRENDO MUITO COM ISSO POIS EU NAO TENHO RECURSO PARA COLOCAR ELE EM UM TRATAMENTO ADEQUADRO , ACHO QUE O GOVERNO OU ATE MESMO A PREFEITURA PODERIA NOS DAR UM SUPORTE PARA NOSSAS CRIANÇAS E MÃES , POIS TEM DIA QUE EU CHORO TANTO POR NÃO CONSEGUIR AJUDAR O MEU LINDO AMO ELE DEMAIS , E PARECE QUE NINGUEM NOS ENTENDE , ACHA QUE É PARA CHAMAR A ATENCAO OU SE FAZER DE COITADA, QUAL MAE QUER VER ISSO EM UM FILHO , MAS QUE DEUS DE FORÇAS PARA MIM E PARA OUTRAS MAES PARA SUPERAR ISSO A TODAS AS MAES DO MUNDO BOA SORTE E SEGURA NA MÃO DE DEUS ….. BJS VALERIA.
Valéria, sou mãe de um a criança com TDAH, descobri tarde seu déficit. Até descobrir, ele reprovou 3 vezes na escola. Aqui em Brasília vc tem que marcar uma consulta na clínica médica, depois eles te dão um encaminhamento para um neurologista( caso do meu filho que fará 15 anos em setembro de 2016) ou neuropediatra(caso seu filho tenha mais de 12 anos). Depois disso eles marcam consulta no neuro, eles te pedem exames e daí vc retorna. Meu filho foi diagnisticado por uma profissionalde que teria Eplepsia, discordei na hora, mas como ela estudou e era graduada para me dar a informação diagnosticou meu filho com eplepsia. dando a acontecer a sua reprovação por 3 anosseguidos, depois disso fizemos alguns exames, o p-300 principalmente. Ontem ele teve sua consulkta com o Neuro, foram pedidos novos exames. Depois do retorno, ele terá que voltar a tomar a Ritalina e carbamazepina para ajuda-lo na escola. Vá atrás dos seus direitos, e não ligue para o que falarão.Só vc sabe o que vc passa. Vá na rede pública, até medicação é de graça. Não isole seu filho dos direitos que ele tem. Fica com Deus e Boa sorte.
Obs: Demora ,mais vale a pena.
Valéria compreendo vc. Sinto e vejo como você a situação do meu filho. Junto com o tratamento, ore, ore sem cessar. Deus nos dá o conforto o esclarecimento e nos livra da impaciência.
Boa tarde…
tenho um filho de 6 anos com TDAH…demorei muito pra ter este diagnóstico. sofri muito preconceito por causas das birras e a alternância de humor…hoje ele é assistido por psicologa, fonoaudióloga, neurologista e psiquiatra, toma Ritalina e Neuleptil…acredito que estou no caminho certo…mas tenho um DEUS que está acima de todos e coloco nas mãos Dele cada um desses profissionais para que seja guiado e capacitado por ELE.
abraços á todos….
Assistam esse vídeo para conhecer melhor esse distúrbio e ajudar o seu filho.
https://www.youtube.com/watch?v=_gfVcPlh0jA&feature=youtu.be
OI,MEU NOME É JÚ, MEU FILHO TAMBEM E PORTADOR DO TDAH,ELE TEM 10 ANOS DE IDADE DESCOBRI HA DOIS ANOS,ELE FAZ TRATAMENTO COM UM NEURO, MAS NÃO VEJO MUITO RESULTADO.. .E MUITO DIFICIL, NA ESCOLA ELE TEM MUITA DIFICULDADE,NA HORA DA PROVA ENTÃO..SÓ NOTAS BAIXAS…PRECISO DE ATIVIDADES PARA REALIZAR JUNTAMENTE COM ELE,ME AJUDEM..BJOS JUSCILENE
Ju, eu também tenho um filho com tdah, ele tem 11 anos e há 3 anos foi diagnosticado, ele atualmente toma Ritalina, porém eu ainda tenho que estudar com ele (parece que o remédio não adiantava muito). Recentemente descobri que ele tem problema de PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL e era por isso que somente o remédio não auxiliava. Ele vai fazer tratamento com fonoaudióloga. Leve seu filho em uma Fonoaudióloga e comente sobre isto. Fá
Oie Ju, para o tratamento do TDAH é necessário aliar acompanhamento médico ( às vezes com uso de medicação ) e terapia psicopedagógica. Sou pedagoga e trabalho na avaliação e intervenção pedagógica de crianças com suspeita de deficiência, dificuldades de aprendizagem e transtornos funcionais ( o TDAH é considerado um transtorno funcional). Só o laudo, só a medicação não resolvem, oTDAH necessita de auxílio no desenvolvimento das Funções Executivas que ficam deficitária por conta do transtorno. Já tive aluno que teve melhora considerável após a família aliar acompanhamento médico +medicação + atendimento psicopedagógico. Cada caso deve ser analisado individualmente pois nem todos necessitam do uso dá medicação, porém o acompanhamento médico e o psicopedagógico sim.
Elizete