Amamentação dos bebês e saúde bucal

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Futura mãe, saiba que…
1 – Amamentar tem uma relação decisiva com a saúde bucal da criança, contribuindo para formação e posição correta dos dentes, bem como das demais estruturas da boca (osso e músculo);

2 – O aleitamento materno é importante para o desenvolvimento físico e emocional, após a erupção dos primeiros dentes. Tanto o aleitamento quanto a amamentação noturnas devem começar a ser controlados para que o desmame ocorra por volta dos 12 meses de idade;

3 – O bebê não tem necessidade de chupar bicos nem o dedo, entretanto o uso do bico é tradicionalmente arraigado à cultura nacional. Quando usá-lo dê preferência aos ortodônticos, pois são confeccionados para uma melhor adaptação à boca do bebê. Seu uso deve ser moderado, limitado aos momentos de agitação e na hora de dormir se assim o exigirem. Procurar retirá-lo no primeiro ano e seu uso não deve ser prolongado após os 18 meses. Quando a arcada dentária está deformada pelo uso do bico ou sucção do dedo é necessário um tratamento especializado;

4 – Quando o bebê tem entre 19 e 31 meses, abre-se o que se chama de “janela de infectividade”. É nessa fase que pode haver a contaminação da mãe (ou responsável) para o bebê, caso a mãe esteja com a doença cárie, pois é uma doença transmissível. Quanto mais infectada estiver a mãe pelas bactérias que provocam a cárie, mais chances o bebê terá de ser infectado. Portanto neste período devem ser evitados beijos no rosto, nos lábios e nas mãozinhas do bebê, assim como o hábito de experimentar suas papinhas e suquinhos utilizando os utensílios que o bebê levará à boca;

5 – O uso precoce de dentifrícios fluoretados por crianças pequenas pode causar a fluorose dental (manchas brancas) nos dentes. Os bebês deglutem grande parte do dentifrício por não conseguirem expectorar adequadamente, portanto para evitar a fluorose é recomendado a utilização do mínimo possível de dentifrício na escova (a quantidade de dentifrício vai depender de cada criança, pois poderá ser menor ou semelhante ao tamanho de um grão de ervilha e, então, informe-se com o seu dentista, de preferência um odontopediatra, sobre a quantidade correta que deverá utilizar em sua criança);

6 – A aplicação do flúor deve ser feita somente quando o bebê tiver dentes. (Consulte o seu dentista a respeito da concentração, da forma a ser aplicada e da frequência da utilização do flúor). Jamais deixe o flúor ao alcance das crianças.

Por Dr. Marco Tulio Pettinato Pereira

Fonte:www.portaldafamilia.org

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